Uma pesquisadora da Universidade de Gothenburg, na Suécia, afirma que, embora sejam as mulheres que passem pelos momentos mais difíceis durante a gravidez e o parto, são os pais que precisam de mais acompanhamento e suporte antes e logo após seus filhos nascerem. Para o estudo, foram realizadas uma série de entrevistas com pais em que eram feitas perguntas básicas sobre seus medos, preocupações e angústias - questionamentos feitos, geralmente, apenas às mães.
Alguns dos participantes da pesquisa admitiram que desempenhar o papel secundário em todo esse processo, principalmente no pós-parto, quando a mãe tende a ficar mais com o bebê, era complicado. “Alguns pais disseram que (durante todo o processo) só faziam perguntas às enfermeiras de forma que estas direcionassem suas respostas às mães (e não a eles)”, afirmou Asa Premberg, enfermeira obstetrícia e autora do estudo, publicado no próprio site da universidade.
“É importante que homens também tenham a oportunidade de conversar sobre seus medos e trazer às enfermeiras perguntas que os façam sentir-se parte do processo”, disse.
O estudo também apontou que o papel do homem durante a gestação acaba sendo o de dar suporte aos medos e angústias de sua parceira enquanto ele mesmo tem que lidar com seus próprios medos. Além disso, durante os primeiro anos de vida do bebê, o homem batalha muito mais que a mulher para construir seu relacionamento com o filho.
“Há uma necessidade de se dar suporte focado esecificamente nos homens tanto antes quanto após o parto. Isso pode trazer benefícios não só para o homem quando para toda a família”, afrima Premberg
Fonte: Saúde e Bem Estar - Revista Época online.
Dia 06 de março 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário